quinta-feira, 20 de novembro de 2008

SISTEMA NERVOSO


SISTEMA NERVOSO I

O sistema nervoso é divido em duas partes por vias de estudos, mas eles são integrados, que são os sistemas nervoso central e o periférico. Toda via nervosa tem participação de células nervosas. As células nervosas são células permanentes (não se reproduzem) que quando são mortas não são substituídas, é uma célula que tem membrana,citoplasma, núcleo, organelas, mas ela funciona de maneira especial, transmitindo impulsos nervosos, porque estas células secretam neurotransmissores, e quando estes neurotransmissores são liberados eles tem a capacidade de permitir que células nervosas que estão próximas a eles elas recebam uma mensagem das células que os secretou, então se percebe que a transmissão de uma célula para outra ela é determinada pela liberação de neurotransmissores. As células nervosas podem produzir e secretar hormônios, exemplo é a neurohipofise. A célula nervosa tem uma parte central onde se encontra o núcleo e, portanto toda a natureza biológica importante de funcionalidade nervosa se encontra no núcleo, se esta parte for destruída a célula morre. Toda célula nervosa tem uma estrutura que parti da parte central onde se encontra as terminações que secretam ou produzem, ou permitem a secreção dos neurotransmissores, e esta parte que secreta neurotransmissor da célula nervosa é chamada de axônio, e se observa que o impulso gerado ou captado por uma célula nervosa ele se propaga através do axônio, e por isso que se diz que no axônio o impulso nervoso ele é centrifugo. A grande maior parte das células nervosas tem outra extremidade que recebe impulso chamada de dendrite e vai encaminhar o impulso até o núcleo da célula e por isso se diz que na dendrite o impulso nervoso ele é centrípeto, ou seja, ele vai em direção ao centro da célula. Toda célula nervosa tem axônio, mas nem toda célula nervosa tem dendrite, e a célula nervosa que não tem dendrite elas recebem o impulso diretamente na parte central da célula, outras células nervosa ela tem varias dendrites e estas células nervosas tem a complexidade de receber impulso de varias outras células nervosas, e esta células que tem varias dendrites e que podem receber estimulo de varias outras células nervosas são chamadas de neurônios. Então se entende que um impulso nervoso ele é passado de um axônio para uma dendrite ou de um axônio para um centro do neurônio, podendo haver integrações nervosas de varias maneiras. Uma célula nervosa que não tem dendrite e que esta recebendo impulso de uma outra célula nervosa que também não tem dendrite diretamente na parte central que é chamada de soma. O impulso ele sempre passa de um axônio para um soma, de um axônio para uma dendrite e de vários axônios para varias dendrites de uma célula nervosa. Uma via nervosa ela é constituída de vários neurônios em cadeia um passa o impulso para o outro através de seus axônios fazendo, portanto que haja a integração entre os neurônios. Para o impulso passar de uma célula para outra se observa uma zona de contato que aparece entre um axônio e uma soma ou entre um axônio e uma dendrite, e esta zona é chamada de sinapse, ou seja a sinapse é uma região em que a terminação de uma célula nervosa chamada de axônio passa impulso para uma terminação de outra célula nervosa que pode ser uma dendrite ou pode ser o soma (centro da célula). Em uma sinapse em uma extremidade se tem um axônio, e é um axônio porque a terminação nervosa esta vindo para a extremidade do neurônio, em outra extremidade se tem um impulso nervoso que vai ser enviado ao soma (dendrite). O espaço encontrado entre as terminações nervosas é chamado de fenda sinaptica ou espaço intersinaptico, a extremidade que vai passar o impulso para outra célula é chamada de extremidade pré-sinaptica e a outra extremidade é chamada de pós-sinaptica (terminação da dendrite). Na extremidade pré-sinaptica vai encontrar uma estrutura em forma de cisternas/vesícula chamada de vesículas pré-sinapticas, dentro das vesículas vai se encontrar os neurotransmissores, dentro da vesícula estes neurotransmissores determinam ação alguma, o neurotransmissor ele tem a característica de agir exclusivamente na sinapse eles não entrão na corrente circulatória, então o neurotransmissor ele propaga o impulso de uma célula para outra, ele em condições normais não entra na corrente circulatória e ele agi exclusivamente na sinapse, isto que faz a diferença entre neurotransmissor e hormônio (liberado na corrente circulatória e agi a distancia), é por isso que substancia podem ser classificadas como hormônios e neurotransmissor um exemplo é a adrenalina. Existem vários tipos de neurotransmissores os mais importantes são a adrenalina, a acetilcolina, noradrenalina, gaba, cerotonina, dopamina, um grupo especial de neurotransmissores que são as endorfinas que são as substancia do prazer/felicidade. Cada terminação nervosa tem o seu tipo de neurotransmissor e as vezes algumas células nervosas tem mais de um tipo de neurotransmissor. Para um neurotransmissor agir ele precisa sair da vesícula e agir na fenda sinaptica até a outra parte da sinapse para que o impulso seja propagado. Para que o neurotransmissor sai da vesícula é preciso que haja um processo de migração da vesícula até a membrana pré-sinaptica e quando elas se encontram com a membrana pré-sinaptica a vesícula se abri e o neurotransmissor ele é liberado na fenda sinaptica, este processo é chamado exocitose. A exocitose da extremidade pré-sinaptica toda que houver uma entrada de cálcio, e esta entrada é chamada de influxo de cálcio, o que faz o influxo de cálcio é a chegada de um impulso nervoso na extremidade pré-sinaptica. O impulso nervoso ele se propaga porque há entrada de sódio na fibra nervosa que provoca a despolarização da fibra. Para o impulso nervoso passar de uma célula para outra precisa-se na extremidade pós-sinaptica de um receptor especifico para o neurotransmissor que vai ser liberado pela fenda pré-sinaptica. Quando o neurotransmissor se encaixa no receptor é necessário que haja o evento em que a membrana pós-sinaptica ela aumenta a permeabilidade ao sódio e o sódio entra em grande quantidade provocando despolarização. Na maioria das vezes uma célula despolarizada faz com que vesículas liberem neurotransmissores na fenda que se encaixa no seu receptor e este encaixe promove despolarização que vai do centro de uma célula até a extremidade de outra célula, e ai vai ter a propagação do impulso. Quando há aumento da permeabilidade da membrana há um aumento na entrada de sódio e há uma invasão de sódio para a outra célula que não recebia sódio em quantidade suficiente e este efeito provoca a inversão da polaridade da membrana chamada de despolarização, a conseqüência disto é levar uma informação ao núcleo, e o núcleo emite uma resposta. Alguns neurotransmissores exigem proteínas acopladas ao receptor, uma proteína G, e quando o neurotransmissor se liga ao receptor esta proteína G se fragmenta, e dá fragmentação pode acontecer 3 eventos. O primeiro evento é que os fragmentos da proteína G eles agem na membrana, e forçam o aumento da permeabilidade da membrana, e a permeabilidade da membrana aumenta o sódio, o sódio entra e despolariza, este mecanismos é diferente pois antes bastava o contato do neurotransmissor com o receptor para mobilizar os canais iônicos e permite a entrada de sódio, sendo um mecanismo de fora para dentro, enquanto que no outro mecanismo precisa-se de um intermediário para acionar a membrana e faze-la se torna mais permeável ao sódio, então a despolarização da célula pode acontecer por dois mecanismos um direto dependente do encaixe do neurotransmissor com o seu receptor e por um mecanismo indireto em que é necessário a intermediação da proteína G para que haja o aumento da permeabilidade da membrana ao sódio havendo portanto despolarização. Grande parte das vezes o fragmento da proteína G ele migra até o soma (núcleo da célula) e este fragmento ele interfere/avisa ao soma que ele precisa emitir uma resposta, esta transmissão ela não precisa de despolarização da célula, existe um mecanismo onde isto ocorre que é quando os osmorreceptores captam a desidratação e este impulso vai até o centro da célula no hipotálamo para esta estimular a extremidade a liberar ADH. O terceiro mecanismo é quando a célula nervosa ela é avisada por um fragmento da proteína G que ela necessita mudar a sua função, um exemplo disto é a mudança de temperatura corporal devido à adaptação ambiental. Os quatro mecanismos então são: o neurotransmissor se gruda no receptor e a célula despolariza, o outro mecanismos aumento da permeabilidade ao sódio provocando despolarização, o segundo uma intervenção da função da célula dizendo secrete ADH, o terceiro é a mudança do comportamento da célula nervosa que agora passa a exigir uma outra ação mudando portanto a sua influencia gênica. O impulso nervoso ele é rápido e fulgas, ele é rápido e fulgas porque ele depende do neurotransmissor grudado no receptor e se observa que toda vez que o neurotransmissor se gruda no receptor ele automaticamente é se desprende e por isso é rápida e fulgas, há o desprendimento para que o impulso nervoso não se perpetue se não ele iria ficar constante. Existem pelo menos dois mecanismos importantes que faz o impulso nervoso ser rápido e fulgas, um exemplo da necessidade do impulso ser rápido e fulgas é o que acontece com o individuo que tem tétano doença, se der um chute em uma cadeira perto dele ele fica todo contraído, porque há um “bloqueio” na terminação nervosa que gera a contração muscular que impede este mecanismo rápido e fulgas e por isso o impulso fica persistente e a contração fica persistente, então o impulso nervoso ele é rápido e fulgas porque logo que o neurotransmissor manifesta sua ação ele é desgrudado do receptor. Como é que isto acontece? Isto acontece primeiro por ação enzimática um exemplo disto é o que acontece com a acetilcolina que é um neurotransmissor muito presente nas terminações nervosas axonicas, e quando acetilcolina for liberada e se grudar no receptor e portanto propaga o impulso nervoso e acetilcolina faz isso aumentando a permeabilidade da membrana ao sódio gerando diretamente despolarização, logo que a acetilcolina age ela é hidrolisada pela enzima acetilcolinaesterase que separa o acetato da colina, e automaticamente o impulso nervoso fecha. Existe um outro mecanismo que faz o impulso ser rápido e fulgas, que o neurotransmissor é liberado e ele é atraído pelo receptor e topa no receptor e transmite o impulso ele é repelido e volta e bate na outra parte da membrana, num bate e volta. Na membrana pré-sinaptica vai se encontrar receptor para o neurotransmissor, só que agora ele fica grudado e não sai e este neurotransmissor que esta grudado ele é pinocitado e forma uma nova vesícula num processo chamado de endocitose, então o neurotransmissor sofre exocitose ele é liberado na fenda, se gruda no receptor transmite o impulso, volta se gruda no receptor da membrana pré-sinaptica e é endocitado. Um exemplo disto é o que acontece com a noradrenalina e a adrenalina, e é por causa desta ação que a cocaína é extremamente nociva ao organismo humano, o individuo quando aspira ou tem cocaína injetada na corrente circulatória, a cocaína se gruda no receptor e bloqueia o encaixe da adrenalina e da noradrenalina, e bate volta, e cada vez que volta mantém o impulso nervoso, só que isto provoca hipertensão, vasoconstrição, taquicardia, edema pulmonar e os indivíduos por overdose tem morte assim, porque ele tem bloqueado os receptores da adrenalina e noradrenalina e o sistema simpático persiste com seu impulso e os indivíduos passam a ter complicações.

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