quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Sistema Nervoso Continuação II

Sistema Nervoso III

A maior parte dos circuitos nervosos eles tem a participação de dois neurônios um que gera o impulso no snc, e outro neurônio que passa o impulso para periférica criando uma via periférica na condução de impulso ou na captação de estímulos nas vias sensitivas. O sna é um sistema nervoso diferente porque apesar de ele ser influenciado pela córtex cerebral ele não tem obrigatoriedade de ter uma via cortical, diferente das vias que tem uma integração cortical sempre no sentido de permite a integração ou a geração de respostas tendo sempre a córtex cerebral um caminho, o sna não tem isto. Geralmente as respostas e os impulsos eles são inconscientes, mas apesar disto a integração do sna é composta por uma via central localizada, ou em torno da medula espinhal ou em estrutura das base do cérebro sem que haja participação cortical, e é constituído de vias periférica, ele só não tem a participação obrigatória da córtex cerebral nos eventos autonômicos. O sna é dividido em: simpático e parassimpático. O SNA simpático e parassimpático eles também tem dois neurônios na sua estrutura sendo que um neurônio esta no snc e outro ainda no snc mas que parte das vezes envia impulso para porção periférica ou estão fora do snc. Os neurônios que geram os impulsos simpáticos estão localizados na medula espinhal, diferente do sistema parassimpático tem neurônios localizados predominantemente em um dos pares de nervos cranianos que é o 10 par de nervo craniano que é o nervo vago por causa disto há uma grande correspondência entre o nervo vago e atividade parassimpática, a ação parassimpática e a ação do nervo vago elas se confundem porque 90% da geração dos estímulos parassimpáticos partem do nervo vago. Os neurônios tanto do simpático como do parassimpático são chamados de pré-ganglionares, deste neurônios partem fibras nervosas que vão levar impulso para as vias periféricas, na verdade esses neurônios vão passar impulso para um segundo neurônio do sistema que é quem vai mandar impulso para as vias periféricas, estas fibras nervosas que partem do neurônio pré-ganglionar tanto no simpático como no parassimpático são chamada de vias ou nervos pré-ganglionares. A fibra é um axônio porque ta conduzindo o impulso do centro para algum lugar, o segundo neurônio (neurônio pós-ganglionar) do sistema parassimpático esta localizado na própria parede do órgão que vai receber a inervação parassimpática diferente do sistema simpático, o segundo neurônio do sistema simpático esta localizado em uma cadeia que fica ao lado da coluna vertebral esta cadeia é chamada de paravertebral ou cadeia simpática. As fibras que partem do segundo neurônio são chamadas de fibras pós-ganglionar, tanto o sistema simpático quanto o parassimpático tem neurônio pré-ganglionar como neurônio pós-ganglionar. No sistema parassimpático o neurônio pré-ganglionar esta localizado predominantemente no nervo vago, e o pós esta na parede da víscera/órgão, no sistema simpático o neurônio pré esta localizado na medula espinhal e pos esta na cadeia paravertebral. No sistema parassimpático a fibra pré-ganglionar é longa e a fibra pós é curta, no sistema simpático a pré é curta e a pos é longa. Alguns neurônios pos-ganglionares simpáticos estão localizados da cadeia para vertebral, alguns deles estão localizados na parte superior do abdômen que é chamado de gânglio celíaco, portanto as fibras pré atravessam a cadeia paravertebral e passam o impulso longe no gânglio celíaco, estas estruturas agora tem fibras que vão até a periferia. O gânglio celíaco é o ponto de energia do abdômen. Existem alguns outros neurônios que passam direto na cadeia paravertebral e que se localiza fora da cadeia paravertebral, fora do gânglio celíaco e que vai se encontrar o segundo gânglio simpático pos-ganglionar com sua fibra pos-ganglionar e forma a estrutura chamada de plexo hipogástrio. Os neurônios pos-ganglionares localizados na cadeia paravertebral eles levam impulso para o tórax, membros superiores, cabeça e pescoço. Toda vez que o individuo tiver lesão da cadeia paravertebral ele tem como comprometimento simpático tórax, membros superiores, cabeça e pescoço. A inervação que parti do gânglio celíaco simpática vai para a porção media e superior do abdômen. A porção inferior do abdômen e os membros inferiores recebem inervação vinda do plexo hipogástrio. Os neurônios pos-ganglionares parassimpáticos estão sempre localizados nas paredes das viceras. A neurotransmissão que é provocada pela terminação nervosa pré-ganglionar no sistema parassimpática é feita pela acetilcolina, a neurotransmissão que é feita pela terminação nervosa pré-ganglionar simpática é também feita pela acetilcolina. A neurotransmissão que é feita pela fibra pos-ganglionar parassimpática é feita pela acetilcolina, a neurotransmissão que é feita pela fibra pos-ganglionar simpática é a noradrenalina e a adrenalina, há uma predominância de 90% da noradrenalina, por isso se classifica esta neurotransmissão em dois grupos de neurônios (fibras nervosas). As fibras nervosas que liberam como neurotransmissor a acetilcolina elas são chamadas de fibras colinergicas, as fibras que liberam como neurotransmissor a noradrenalina são chamadas de fibras adrenergicas. A terminação nervosa pré-ganglionar parassimpática é colinergica, a fibra nervosa pos-ganglionar parassimpática é colinergica, a fibra nervosa pré-ganglionar simpática é colinergica só que a pos é adrenergica. Todo neurotransmissor ele só manifesta sua ação se encontra receptores específicos. Para as fibras colinergicas precisa-se que do outro lado da sinapse tenha receptores colinergicos, para as fibras adrenergicas precisa-se do outro lado de receptores adrenergicos. Os receptores colinergicos são classificados em dois grupos; muscarinicos e nicotínicos ambos respondem a acetilcolina, os receptores adrenergicos são classificados em dois grupos: alfa e podem ser classificados em alfa 1 e alfa 2, e podem ser classificados em receptores beta 1 e beta 2. A adrenalina ela tem uma resposta bem maior nos receptores beta do que nos receptores alfa, diferente da noradrenalina que tem uma resposta mais intensa nos receptores alfa e menos intensa no receptor beta, por causa disto os nervos periféricos que promovem a vasoconstrição e provocam o tônus simpático tem receptores do tipo alfa e respondem bem mais a noradrenalina. A resposta adrenalina e noradrenalina as vezes é antagônica, quando um tipo de receptor é alfa ou beta, por exemplo as fibras musculares lisas elas tem um comportamento bastante diferente ao sistema simpático quando o receptor é alfa ou beta, quando o receptor é alfa a fibra se contrai, mas quando o receptor adrenergico localizado na fibra muscular lisa é beta a fibra relaxa. As fibras musculares lisas dos vasos localizadas nos músculos esqueléticos é do tipo beta, na musculatura esquelética quando há uma descarga adrenergica as arteriolas se dilatam e aumentam o fluxo de sangue para o músculo. O sistema simpático prepara o organismo humano para uma agressão ou para uma fuga, a fuga significa contração dos músculos esqueléticos, nestas circunstancias precisa-se de mais ar e portanto a ventilação pulmonar tem que estar bastante satisfatória e por isso os músculos lisos dos brônquios e bronquíolos tem que estar tem receptor do tipo beta, e por isso na circunstancia que tem uma atividade adrenergica estas fibras relaxam a ventilação pulmonar aumenta, e é por causa disto que quando o individuo tem asma brônquica ele toma adrenalina, ou drogas beta adrenergicas. A atividade simpática prepara o individuo para fuga, tem contração muscular, e precisa dispersar calor e por isso quando o individuo tem uma descarga simpática ele fica todo molhado de suor, mesmo dormindo. As glândulas sudoríparas tem, estimulo simpático, a adrenalina e noradrenalina inibem a secreção glandular. As terminações nervosas pos-ganglionares das glândulas sudoríparas são colinergicas (neurotransmissor acetilcolina), o sistema simpático tem na sua terminação nervosa predominantemente adrenalina e noradrenalina, mas nas glândulas sudoríparas o neurotransmissor é acetilcolina menos nas palmas da mão e planta do pé. Algumas pessoas são diferentes não tem este tipo de proteção, e em situações extremas tem que se fazer cirurgia identificar o nervo simpático e corta, esta cirurgia é a simpatectomia seletiva. A atividade nervosa ela depende da ação dos neurotranmissores, quando o neurotransmissor age ele é automaticamente ele é inativado ou por ação enzimática ou por endocitose, por causa disto ação nervosa ela é rápida e fulgas. O que é que faz a atividade simpática ser duradoura? A presença de uma glândula supra-renal que tem uma parte central chamada de medula e esta glândula recebe fibras pré-ganglionares simpática, e esta terminação nervosa ela é colinergica (libera acetilcolina), então a medula da supra-renal recebe a terminação nervosa pré-ganglionar e o neurônio vindo da medula espinhal e quando a fibra nervosa alcança a medula da supra-renal e libera acetilcolina, a medula da supra-renal secreta na corrente circulatória adrenalina e noradrenalina, só que agora a adrenalina e a noradrenalina em vez de esta sendo liberada na terminação nervosa ela é liberada na corrente circulatória e por isso a medula da supra-renal se comporta como uma glândula endócrina, e por isso a adrenalina e noradrenalina liberada não são neurotranmissores são hormônios, então se tem adrenalina e noradrenalina como neurotransmissor quando liberada na terminação nervosa adrenergica e tem adrenalina e noradrenalina hormônio quando liberada na corrente circulatória, quando como neurotransmissor a adrenalina e noradrenalina manifesta sua ação volta e é endocitada, como hormônio irão circular por todo o organismo e
onde existir receptor adrenergico a adrenalina e noradrenalina vai agir em qualquer lugar que tenha o receptor seja este alfa ou beta 1 ou 2. A supra-renal secreta 90% de adrenalina e 10% de noradrenalina portanto é o inverso da terminação nervosa onde é liberado 905 de noradrenalina e 10% de adrenalina, e por isso a atividade simpática passa a ser duradoura,persistente, e por isso vai se observar sempre assim a atividade simpática ela é rápida e fulgas na sinapse mas é duradoura e persistente graças a ação de adrenalina e noradrenalina pela medula da supra-renal. As respostas das atividade simpática e parassimpática elas são na maioria das vezes antagônicas e diferentes, um exemplo é que no coração a atividade simpática provoca taquicardia o que provoca o aumento da velocidade de condução do impulso na fibra, diferente da atividade parassimpática que provoca braquicardia, porque a atividade parassimpática ela é dependente da ação do nervo vago que agi sobre o nod.sinosal e av diminuindo a velocidade do impulso nos dois nódulos. Os vasos periféricos pela ação simpática eles se contraem e provocam vasoconstrição aumentando a pressão sanguínea, nos vasos do músculo como o receptor é do tipo beta a vaso dilatação. O sistema parassimpático tem pouca ação sobre os vasos, mas quando agem promovem vasodilatação muito pequena. Na respiração a atividade simpática provoca broncodilatação melhorando as condições para a ventilação pulmonar, já atividade parassimpática provoca parada da inspiração para evitar a hiperexpansaõ alveolar. Na parede digestiva o sistema parassimpático provoca aumento da velocidade secreção das glândulas e provoca aumento das ondas peristálticas fazendo aumentar a velocidade do transito digestivo, o sistema simpático no tubo digestivo provoca a inibição da secreção das glândulas de brener que protegem a mucosa duodenal da ação do quimo acido e da pepsina. A sexualidade ela depende da integração harmônica dos dois sistemas, a ereção depende da atividade parassimpática tanto da mulher (clitóris) a atividade parassimpática aciona os mecanismos de ereção, a ejaculação e o orgasmo são atividades simpáticas ( freqüência cardíaca aumenta, a ventilação pulmonar aumenta, vai haver sudorese, tem vasoconstrição periférica eventos simpáticos), então para o individuo completar sua atividade sexual ele precisa de um evento parassimpático seguido de um evento simpático.

Sistema Nervoso Continuação I

Sistema Nervoso II

O sistema nervoso ele é divido para estudo em duas partes, sncentral e snperiferico. O snc ele é constituído por uma serie de estruturas, que estão localizadas no córtex, tronco cerebral e na medula espinhal, existem algumas estruturas que estão em torno destes espaços como, por exemplo: cerebelo, gânglios da base do cérebro e hipotálamo, neste locais todos vai se encontrar centros de células nervosas que gera impulsos que são passados para periferia ou no caso das vias sensitivas recebem impulsos vindos da periferia. O snp ele é constituído de vias nervosas que compõe ou participam/crião ou fazem parte de nervos periféricos e estas estruturas estão levando a periferia impulsos para efetuadores como por exemplo, músculos, glândulas sudoríparas, ou então os nervos periféricos estão trazendo para o snc estímulos captados na periferia da dor, do tato, do calor, da temperatura, do frio. O córtex, tronco cerebral e a medula espinhal estão sempre integrados em vias que levam ou trazem estimulo para a periferia, e estas estruturas fazem parte do snc. O tronco cerebral ele tem 3 partes; mesencéfalo, ponte, bulbo. O córtex cerebral é o grande centro das informações do snc, porque ela comanda todas as atividades importantes do organismo dentre elas o movimento, a córtex cerebral é quem interpreta os estímulos vindos da periferia e é ela quem faz perceber as sensações. As células nervosas estão arrumadas nas aéreas da corte cerebral, nestas aéreas vai se encontrar o grupamento de neurônios que estão relacionados a cada uma das atividades corporais (movimento, sensibilidade, visão, audição, fala). Existem aéreas especiais que fazem conexão com as aéreas todas e portanto alem da arrumação de neurônios em setores, existe neurônios que fazem as inter-conexões. Existem duas aéreas na corte cerebral que são as aéreas motoras que fazem os movimentos corporais e as aéreas sensitivas, que fazem perceber as sensações. Existe uma córtex do lado direito e uma córtex do lado esquerdo. A área motora fica localizada numa parte estreita da córtex, ela fica margeando a reentrância da córtex chamada de incisura, a área motora fica em uma projeção do osso parietal do lado direito e esquerdo. Na aérea motora vai se encontrar os neurônios que geram todos os movimentos. Na aérea motora vai se encontra o soma (centro da célula nervosa), se observa que se consegue desenhar toda a estrutura corporal na aérea motora através de um processo chamado de esteriotaxia, a esteriotaxia permite identificar na córtex cerebral na área motora os neurônios correspondente a cada parte do organismo, se observa tanto mais delicado o movimento corporal, tanto mais ampla a área motora correspondente, e consequentemente tanto mais neurônio esta área tem para o movimento. Os neurônios todos eles tem que ter soma, podem ou não ter dendrite, mas com certeza tem axônio, e os axônios das células motoras eles saem da córtex cerebral formando um feixe único de fibras, agrupados, e este feixe é chamado de feixe piramidal. O feixe piramidal ele entra e atravessa o tronco cerebral no sentido da medula espinhal e quando o feixe piramidal chega na altura do bulbo, o feixe piramidal se cruza, quando chega na medula espinhal o feixe piramidal vai descer pela parte anterior da medula espinhal, quando chega na parte mais baixa da medula espinhal as fibras eles passam os impulsos para outros neurônios, tanto do lado direito quanto esquerdo, e portanto se tem uma sinapse, então o nervo que vai para o músculo ele não passa do lado da córtex cerebral, ele passa da medula espinhal. O neurônio agora ele tem uma fibra que vai levar o impulso até o músculo do lado direito e do lado esquerdo, então a via motora ele é integrada por dois neurônios, um neurônio que gera o impulso motor que esta localizado na área motora da córtex cerebral, e tem o neurônio que leva o impulso até a periferia que esta localizado na medula espinhal. O neurônio que esta na córtex cerebral e que gera o impulso é chamado de neurônio motor superior/motor neurônio superior, quem passa o impulso ao músculo é o neurônio que esta localizado na medula espinhal e este neurônio é chamado de neurônio motor anterior. A córtex motora do lado esquerdo ela provoca movimentos do lado direito e a córtex motora do lado direito provoca movimentos do lado esquerdo porque as vias motoras elas se cruzam ao nível do bulbo, porque o feixe piramidal passa para o lado ao contrario e entra pela anterior da medula espinhal ao nível do bulbo e portanto percebe-se que toda vez que o individuo tiver um trauma na córtex motora do lado esquerdo ele perde os movimentos do lado direito e vice-versa, toda vez que o individuo tiver um trauma a nível da medula espinhal do lado direito ele tem paralesia do lado direito e vice-versa, ou seja as lesões motoras corticais elas provocam perda do movimento do lado ao contrario, as lesões motoras medulares elas provocam perda do movimento do mesmo lado. Quando a lesão é no tronco cerebral precisa se localizar bem, quando a lesão é acima do bulbo a perda do movimento é do lado ao contrario, quando a lesão das vias motoras acontece no bulbo depende da área onde a lesão acontece, se a lesão é a abaixo do cruzamento do feixe piramidal a perda do movimento é do mesmo lado=hemiplegia, quando no bah a lesão acontece ao nível do cruzamento do feixe piramidal vai ter paralesia total=tetraplegia, quando a perda do movimento é só das pernas ou do braço ele tem paraplegia, quando a lesão na medula espinhal ela provoca perda de movimentos a parte da medula lesada é a porção anterior da medula porque as vias motoras e o neurônio motor anterior ele esta localizado na porção anterior da medula espinhal. Os movimentos gerados pela córtex cerebral eles são movimentos grosseiros e estes movimentos eles vão se tornando delicados a medida que vai se tendo contato com a estrutura do ambiente, guardando na memória todas as sensações de movimentos que faz imprimir todos os movimentos possíveis. A integração do cerebelo e a substancia reticular do bulbo é quem permite a delicadeza dos movimentos e quando se perde a integração destas aéreas os movimentos passam a ser muito grosseiros, e a síndrome de packsson esta relacionada a isto, o tremor do braço por exemplo na hora de colocar um garfo na boca é conseqüente da tentativa de almejar o desejado, então quando se perde a influencia da substância reticular ou do cerebelo os movimentos eles perdem a delicadeza e passam a ser grosseiros, percebe-se que os movimentos corticais são movimentos grosseiros e para que fiquem delicados eles precisam de integração de vias especialmente executadas pelo cerebelo e pela substância reticular do bulbo. A aérea sensitiva fica junto da aérea motora, a interconexão destas aéreas são grandes porque muitas das vezes a percepção vai exigir uma resposta motora. Na área sensitiva vai ter os neurônios que vão captar as ações dos dois lados, para que este neurônio identifique isto precisa de uma estrutura na periférica que é um receptor periférico que pode ser de varias maneiras, exemplo são os receptores tendinosos (proprioreceptores), pressoreceptores, quimioreceptores, receptores de tato, receptores para calor e frio, cada um deste gera uma percepção diferente que vai ate a córtex para que ela interprete. Quem interpreta a sensação é a córtex sensitiva. O receptor passa o impulso para uma estrutura que vai levar o impulso até o centro da célula (dendrite). Na periferia, na medula espinhal vai se ter uma célula que é o centro da célula que capta o impulso no receptor e esta célula emite um axônio e este axônio vai pela medula espinhal e vai passar o impulso para via sensitiva na córtex (axônio), a via sensitiva ela tem dois neurônios, um periférico na medula espinhal, e um na córtex sensitiva. A via sensitiva ela sobe pela porção posterior da medula espinhal, então a porção anterior da medula espinhal ela é motora e a porção posterior ela é sensitiva, as lesões da medula espinhal que compromete a porção anterior da medula espinhal elas provocam paralesia, as lesões posteriores da medula espinhal elas provocam anestesia ou hipoestesia = ausência ou diminuição da sensibilidade, ou seja as lesões da medula espinhal na parte posterior deixa de perceber as sensações e passa-se automaticamente a ter a falta de percepção das varias ações periféricas, calor,frio,pressão. Todo nervo que esta chegando na parte posterior da medula ela esta trazendo impulso para a medula, todo nervo que esta localizado na parte anterior esta levando impulso para periferia, as células sensitivas elas podem seguir o caminho para parte central e se percebe a sensação e interpreta a sensação, ela também pode passar impulso para neurônios localizados na parte anterior da medula espinhal e este neurônio automaticamente emitir uma resposta sem precisar e a córtex cerebral, então a integração das vias sensitivas e motoras ela pode ter a participação da córtex ou não, e quando se tem uma integração exclusivamente medular se chama isto de via reflexa, que é conhecido como reflexo, exemplo uma furada de agulha retira o braço uma resposta medular instantânea e depois se percebe a dor, para tirar o braço teve apenas uma resposta medular instantânea para perceber a dor teve uma percepção cortical, então os impulsos que vem da vias sensitiva eles podem ir até a córtex sensitiva para ver a interpretação da sensação percebida na periferia e eles podem gerar uma resposta medular apenas através de vias reflexas que provocam movimentos rápidos, é o que acontece quando se bate no tendão através de um reflexo patelar isto não há participação medular, porque isto não depende da participação da córtex depende de uma integração medular, então o fechamento de uma via nervosa ou de uma resposta a um estimulo periférico ela pode ser central e pode ser periférica através da medula espinhal, quando esta integração é cortical se tema percepção da sensação captada na periferia, quando tem integração apenas medular não tem a percepção do estimulo da periferia se responde sem ter a percepção da sensação. Então agora já se sabe que tem-se uma via motora que é comandada pela córtex motora, tem uma via sensitiva que é interpretada pela córtex sensitiva, estas duas vias trabalham muito integradas porque toda percepção ela gera uma resposta de movimento.

SISTEMA NERVOSO


SISTEMA NERVOSO I

O sistema nervoso é divido em duas partes por vias de estudos, mas eles são integrados, que são os sistemas nervoso central e o periférico. Toda via nervosa tem participação de células nervosas. As células nervosas são células permanentes (não se reproduzem) que quando são mortas não são substituídas, é uma célula que tem membrana,citoplasma, núcleo, organelas, mas ela funciona de maneira especial, transmitindo impulsos nervosos, porque estas células secretam neurotransmissores, e quando estes neurotransmissores são liberados eles tem a capacidade de permitir que células nervosas que estão próximas a eles elas recebam uma mensagem das células que os secretou, então se percebe que a transmissão de uma célula para outra ela é determinada pela liberação de neurotransmissores. As células nervosas podem produzir e secretar hormônios, exemplo é a neurohipofise. A célula nervosa tem uma parte central onde se encontra o núcleo e, portanto toda a natureza biológica importante de funcionalidade nervosa se encontra no núcleo, se esta parte for destruída a célula morre. Toda célula nervosa tem uma estrutura que parti da parte central onde se encontra as terminações que secretam ou produzem, ou permitem a secreção dos neurotransmissores, e esta parte que secreta neurotransmissor da célula nervosa é chamada de axônio, e se observa que o impulso gerado ou captado por uma célula nervosa ele se propaga através do axônio, e por isso que se diz que no axônio o impulso nervoso ele é centrifugo. A grande maior parte das células nervosas tem outra extremidade que recebe impulso chamada de dendrite e vai encaminhar o impulso até o núcleo da célula e por isso se diz que na dendrite o impulso nervoso ele é centrípeto, ou seja, ele vai em direção ao centro da célula. Toda célula nervosa tem axônio, mas nem toda célula nervosa tem dendrite, e a célula nervosa que não tem dendrite elas recebem o impulso diretamente na parte central da célula, outras células nervosa ela tem varias dendrites e estas células nervosas tem a complexidade de receber impulso de varias outras células nervosas, e esta células que tem varias dendrites e que podem receber estimulo de varias outras células nervosas são chamadas de neurônios. Então se entende que um impulso nervoso ele é passado de um axônio para uma dendrite ou de um axônio para um centro do neurônio, podendo haver integrações nervosas de varias maneiras. Uma célula nervosa que não tem dendrite e que esta recebendo impulso de uma outra célula nervosa que também não tem dendrite diretamente na parte central que é chamada de soma. O impulso ele sempre passa de um axônio para um soma, de um axônio para uma dendrite e de vários axônios para varias dendrites de uma célula nervosa. Uma via nervosa ela é constituída de vários neurônios em cadeia um passa o impulso para o outro através de seus axônios fazendo, portanto que haja a integração entre os neurônios. Para o impulso passar de uma célula para outra se observa uma zona de contato que aparece entre um axônio e uma soma ou entre um axônio e uma dendrite, e esta zona é chamada de sinapse, ou seja a sinapse é uma região em que a terminação de uma célula nervosa chamada de axônio passa impulso para uma terminação de outra célula nervosa que pode ser uma dendrite ou pode ser o soma (centro da célula). Em uma sinapse em uma extremidade se tem um axônio, e é um axônio porque a terminação nervosa esta vindo para a extremidade do neurônio, em outra extremidade se tem um impulso nervoso que vai ser enviado ao soma (dendrite). O espaço encontrado entre as terminações nervosas é chamado de fenda sinaptica ou espaço intersinaptico, a extremidade que vai passar o impulso para outra célula é chamada de extremidade pré-sinaptica e a outra extremidade é chamada de pós-sinaptica (terminação da dendrite). Na extremidade pré-sinaptica vai encontrar uma estrutura em forma de cisternas/vesícula chamada de vesículas pré-sinapticas, dentro das vesículas vai se encontrar os neurotransmissores, dentro da vesícula estes neurotransmissores determinam ação alguma, o neurotransmissor ele tem a característica de agir exclusivamente na sinapse eles não entrão na corrente circulatória, então o neurotransmissor ele propaga o impulso de uma célula para outra, ele em condições normais não entra na corrente circulatória e ele agi exclusivamente na sinapse, isto que faz a diferença entre neurotransmissor e hormônio (liberado na corrente circulatória e agi a distancia), é por isso que substancia podem ser classificadas como hormônios e neurotransmissor um exemplo é a adrenalina. Existem vários tipos de neurotransmissores os mais importantes são a adrenalina, a acetilcolina, noradrenalina, gaba, cerotonina, dopamina, um grupo especial de neurotransmissores que são as endorfinas que são as substancia do prazer/felicidade. Cada terminação nervosa tem o seu tipo de neurotransmissor e as vezes algumas células nervosas tem mais de um tipo de neurotransmissor. Para um neurotransmissor agir ele precisa sair da vesícula e agir na fenda sinaptica até a outra parte da sinapse para que o impulso seja propagado. Para que o neurotransmissor sai da vesícula é preciso que haja um processo de migração da vesícula até a membrana pré-sinaptica e quando elas se encontram com a membrana pré-sinaptica a vesícula se abri e o neurotransmissor ele é liberado na fenda sinaptica, este processo é chamado exocitose. A exocitose da extremidade pré-sinaptica toda que houver uma entrada de cálcio, e esta entrada é chamada de influxo de cálcio, o que faz o influxo de cálcio é a chegada de um impulso nervoso na extremidade pré-sinaptica. O impulso nervoso ele se propaga porque há entrada de sódio na fibra nervosa que provoca a despolarização da fibra. Para o impulso nervoso passar de uma célula para outra precisa-se na extremidade pós-sinaptica de um receptor especifico para o neurotransmissor que vai ser liberado pela fenda pré-sinaptica. Quando o neurotransmissor se encaixa no receptor é necessário que haja o evento em que a membrana pós-sinaptica ela aumenta a permeabilidade ao sódio e o sódio entra em grande quantidade provocando despolarização. Na maioria das vezes uma célula despolarizada faz com que vesículas liberem neurotransmissores na fenda que se encaixa no seu receptor e este encaixe promove despolarização que vai do centro de uma célula até a extremidade de outra célula, e ai vai ter a propagação do impulso. Quando há aumento da permeabilidade da membrana há um aumento na entrada de sódio e há uma invasão de sódio para a outra célula que não recebia sódio em quantidade suficiente e este efeito provoca a inversão da polaridade da membrana chamada de despolarização, a conseqüência disto é levar uma informação ao núcleo, e o núcleo emite uma resposta. Alguns neurotransmissores exigem proteínas acopladas ao receptor, uma proteína G, e quando o neurotransmissor se liga ao receptor esta proteína G se fragmenta, e dá fragmentação pode acontecer 3 eventos. O primeiro evento é que os fragmentos da proteína G eles agem na membrana, e forçam o aumento da permeabilidade da membrana, e a permeabilidade da membrana aumenta o sódio, o sódio entra e despolariza, este mecanismos é diferente pois antes bastava o contato do neurotransmissor com o receptor para mobilizar os canais iônicos e permite a entrada de sódio, sendo um mecanismo de fora para dentro, enquanto que no outro mecanismo precisa-se de um intermediário para acionar a membrana e faze-la se torna mais permeável ao sódio, então a despolarização da célula pode acontecer por dois mecanismos um direto dependente do encaixe do neurotransmissor com o seu receptor e por um mecanismo indireto em que é necessário a intermediação da proteína G para que haja o aumento da permeabilidade da membrana ao sódio havendo portanto despolarização. Grande parte das vezes o fragmento da proteína G ele migra até o soma (núcleo da célula) e este fragmento ele interfere/avisa ao soma que ele precisa emitir uma resposta, esta transmissão ela não precisa de despolarização da célula, existe um mecanismo onde isto ocorre que é quando os osmorreceptores captam a desidratação e este impulso vai até o centro da célula no hipotálamo para esta estimular a extremidade a liberar ADH. O terceiro mecanismo é quando a célula nervosa ela é avisada por um fragmento da proteína G que ela necessita mudar a sua função, um exemplo disto é a mudança de temperatura corporal devido à adaptação ambiental. Os quatro mecanismos então são: o neurotransmissor se gruda no receptor e a célula despolariza, o outro mecanismos aumento da permeabilidade ao sódio provocando despolarização, o segundo uma intervenção da função da célula dizendo secrete ADH, o terceiro é a mudança do comportamento da célula nervosa que agora passa a exigir uma outra ação mudando portanto a sua influencia gênica. O impulso nervoso ele é rápido e fulgas, ele é rápido e fulgas porque ele depende do neurotransmissor grudado no receptor e se observa que toda vez que o neurotransmissor se gruda no receptor ele automaticamente é se desprende e por isso é rápida e fulgas, há o desprendimento para que o impulso nervoso não se perpetue se não ele iria ficar constante. Existem pelo menos dois mecanismos importantes que faz o impulso nervoso ser rápido e fulgas, um exemplo da necessidade do impulso ser rápido e fulgas é o que acontece com o individuo que tem tétano doença, se der um chute em uma cadeira perto dele ele fica todo contraído, porque há um “bloqueio” na terminação nervosa que gera a contração muscular que impede este mecanismo rápido e fulgas e por isso o impulso fica persistente e a contração fica persistente, então o impulso nervoso ele é rápido e fulgas porque logo que o neurotransmissor manifesta sua ação ele é desgrudado do receptor. Como é que isto acontece? Isto acontece primeiro por ação enzimática um exemplo disto é o que acontece com a acetilcolina que é um neurotransmissor muito presente nas terminações nervosas axonicas, e quando acetilcolina for liberada e se grudar no receptor e portanto propaga o impulso nervoso e acetilcolina faz isso aumentando a permeabilidade da membrana ao sódio gerando diretamente despolarização, logo que a acetilcolina age ela é hidrolisada pela enzima acetilcolinaesterase que separa o acetato da colina, e automaticamente o impulso nervoso fecha. Existe um outro mecanismo que faz o impulso ser rápido e fulgas, que o neurotransmissor é liberado e ele é atraído pelo receptor e topa no receptor e transmite o impulso ele é repelido e volta e bate na outra parte da membrana, num bate e volta. Na membrana pré-sinaptica vai se encontrar receptor para o neurotransmissor, só que agora ele fica grudado e não sai e este neurotransmissor que esta grudado ele é pinocitado e forma uma nova vesícula num processo chamado de endocitose, então o neurotransmissor sofre exocitose ele é liberado na fenda, se gruda no receptor transmite o impulso, volta se gruda no receptor da membrana pré-sinaptica e é endocitado. Um exemplo disto é o que acontece com a noradrenalina e a adrenalina, e é por causa desta ação que a cocaína é extremamente nociva ao organismo humano, o individuo quando aspira ou tem cocaína injetada na corrente circulatória, a cocaína se gruda no receptor e bloqueia o encaixe da adrenalina e da noradrenalina, e bate volta, e cada vez que volta mantém o impulso nervoso, só que isto provoca hipertensão, vasoconstrição, taquicardia, edema pulmonar e os indivíduos por overdose tem morte assim, porque ele tem bloqueado os receptores da adrenalina e noradrenalina e o sistema simpático persiste com seu impulso e os indivíduos passam a ter complicações.